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sábado, 8 de fevereiro de 2014

Capitulo ||.

Acho que eu peguei no sono. 
Minha cabeça está pesada, e enxergo tudo meio embaçado, como se estivesse drogada. Minha mãos estão dormentes, e as sinto amarradas... Talvez pudesse ser alguma brincadeira de Eduardo se as amarras não estivessem tão apertadas.
- Bom dia senhora Catharina.- Ouço uma voz conhecida vindo do corredor, talvez. Não respondo. -Me responda sua vadia.
Sinto então seus dedos no meu rosto. e um golpe tão forte que me deixa ainda mais tonta que 1 minuto atrás.
Então, vi seu rosto. Por mero azar, aquele monstro realmente estava ali. Sim, Catharina, você está a um passo de tomar outro tapa nessa sua cara imunda.
- Você realmente não irá me responder?- Ele me encarou como se eu fosse algum tipo de animal, e me tentava contra uma grade de zoológico.
- Como você me encontrou Hector?- Senti meu sangue ferver.
- Isso já não interessa Catharina. Você continua a mesma... Sempre com essa cara de espanto. Ora, minha criança, como se você já não me conhecesse, não é?
Estremeci. Há tempos não ouvia falar sobre este cafajeste, galanteador.
- O que queres comigo Hector? Há tempos selamos um acordo.
- Não há mais acordo algum Catharina, preciso de um favor seu.- Hector havia dito que não viria mais atrás de mim, ou da minha família. O que será que ele procura? O que ele quer comigo? De novo?
- Creio que eu não possa fazer nada a respeito, querido.- Seus olhos queimaram os meus, e quando ele me deu as costas, o vi procurar algo em seus bolsos. Senti um calafrio ridículo na medula que logo se transformou em uma crise de pânico.
Ele trouxera em um retrato, uma foto onde estavam Eduardo e minha menina Valentina, ambos amarrados e surrados. Sabe-se lá pelo que esses coitados passaram ate agora... Espero que Deus me perdoe.
***

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