Encaro seus olhos e sinto um carinho ligeiro na minha nuca. Seus cabelos despenteados e seu peito nu, suado sobre mim me tira o ar. Suas mãos firmes me traziam pra mais perto, pra eu poder ouvir o seu coração batendo acelerado.
- Eu te amo Catharina.
- Não diga besteiras Eduardo. -eu disse surpresa.
- Nunca que eu mentiria sobre algo assim.
- Então pare de gracinhas seu tolo. Um homem não deve se portar dessa maneira depois do amor.- Sinto a frieza dos meus próprios olhos penetrando os dele. Vi seu rosto assustado assim que se virou bruscamente para a mesa de cabeceira buscando algo nos bolsos de seu paletó que ali estava jogado a algumas horas.
- Case-se comigo Catharina. Venha, nós podemos ir para Londres, começar uma nova vida. Eu posso sustentar você até que encontre um emprego, se você quiser, eu assumo seus filhos. O que acha?
Senti meu corpo todo se arrepiar. Aquele diamante reluzia, como o fogo que ardia no meu isqueiro que agora acendia meu cigarro de menta.
- Para que minha criança? Eu sou só mais uma. Creio que não posso estar ao seu lado. Seu pai não aceitaria.
- Deixe disso Catharina. Deite-se aqui...
E eu me deitei, no aconchego dos seu abraço, e descansei. Sonhei com as nuvens, e com toda a boa vida que eu conseguiria ao lado daquele jovem senador. Eu poderia dar uma vida melhor para meus meninos. Talvez eles conseguissem uma família, e sabe-se lá mais o que eles teriam de melhor.
...
Eduardo não tinha mais que seus 28 anos. Jovem. Rapaz charmoso, de paletó e gravata. Querendo trocar a boa vida que ele pode ter ao lado de uma moça da sua idade e que certamente lhe daria uma vida muito melhor.
Ele sonhava demais, e seus olhos, quando ele estava a meu lado, brilhavam como os de uma criança ao manusear um brinquedo novo. Ele me dava amor. Isso o diferenciava de todos os outros com quem eu estivera antes.
***
- Não diga besteiras Eduardo. -eu disse surpresa.
- Nunca que eu mentiria sobre algo assim.
- Então pare de gracinhas seu tolo. Um homem não deve se portar dessa maneira depois do amor.- Sinto a frieza dos meus próprios olhos penetrando os dele. Vi seu rosto assustado assim que se virou bruscamente para a mesa de cabeceira buscando algo nos bolsos de seu paletó que ali estava jogado a algumas horas.
- Case-se comigo Catharina. Venha, nós podemos ir para Londres, começar uma nova vida. Eu posso sustentar você até que encontre um emprego, se você quiser, eu assumo seus filhos. O que acha?
Senti meu corpo todo se arrepiar. Aquele diamante reluzia, como o fogo que ardia no meu isqueiro que agora acendia meu cigarro de menta.
- Para que minha criança? Eu sou só mais uma. Creio que não posso estar ao seu lado. Seu pai não aceitaria.
- Deixe disso Catharina. Deite-se aqui...
E eu me deitei, no aconchego dos seu abraço, e descansei. Sonhei com as nuvens, e com toda a boa vida que eu conseguiria ao lado daquele jovem senador. Eu poderia dar uma vida melhor para meus meninos. Talvez eles conseguissem uma família, e sabe-se lá mais o que eles teriam de melhor.
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Eduardo não tinha mais que seus 28 anos. Jovem. Rapaz charmoso, de paletó e gravata. Querendo trocar a boa vida que ele pode ter ao lado de uma moça da sua idade e que certamente lhe daria uma vida muito melhor.
Ele sonhava demais, e seus olhos, quando ele estava a meu lado, brilhavam como os de uma criança ao manusear um brinquedo novo. Ele me dava amor. Isso o diferenciava de todos os outros com quem eu estivera antes.
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